sábado, 13 de fevereiro de 2016

Devaneios



Devaneios

Vesti meu sorriso mais bonito
e prendi o cabelo com duas estrelas...

Não era hora de devaneios nem delírios
mas o vento me chamava com promessas
de rendas e luares
sobre a areia molhada da chuva.

O silêncio das eras bailava nas folhagens
densas das palmeiras...e o ar da noite
seguia seu tépido esvoaçar de dedos azuis.

Terno era o murmúrio das ondas
entrecortadas pelo alvoroço das gaivotas.

E doce... muito doce ...era viver assim,
suspensa entre as estrelas e o profundo azul do mar...

Mariza Alencastro

 

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