Outonal
Caem as folhas mortas sobre o
lago;
Na penumbra outonal, não sei quem tece
As rendas do silêncio... Olha, anoitece!
- Brumas longínquas do País do Vago...
Na penumbra outonal, não sei quem tece
As rendas do silêncio... Olha, anoitece!
- Brumas longínquas do País do Vago...
Veludos a ondear... Mistério mago...
Encantamento... A hora que não esquece,
A luz que a pouco e pouco desfalece,
Que lança em mim a bênção dum afago...
Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!
Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor...
Florbela Espanca
Olá, queridos
amigos!
Gostei da visão da Florbela Espanca
no soneto, principalmente a terceira estrofe, onde ela fala que o
outono veste a terra de esplendor, com seus crepúsculos dourados e
com suas púrpuras, dourados e brocados!
Acho que o segredo está em curtir a
beleza que cada momento nos traz...
Um beijo para todos!
Com todo o meu carinho
Isabel
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