quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Quando Você Vem...


Quando Você Vem...

Destilo poesia, versos estanques, no cio
A quem fez meu coração cativo, me amarrou
Nessa prisão onde até teus álibis silencio
Já que sei de cor, onde teu caminhar o levou

Se chegas produzes um arco-íris em mim
Tua ausência rascante é depressa suprida
O nevoeiro se esvai, viçando nosso jardim
Brilham olhos tristes, esquecem a dor sentida

Sai recolhendo os pedaços, na casa abandonada
Exorciza os fantasmas que arrastam correntes
Na solidão das noites, pensamentos dolentes

Viajam ate você, olhos perdidos no nada
Veias cantam poemas, falam dessa saudade
Ao entrar pela porta, os versos viram verdade

Glória Salles


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