Nossa vida é como um oceano a ser atravessado pelo barco da nossa alma.
O destino desse barco é o outro lado.
Porém existe uma particularidade nesse oceano
Ele não nos oferece o caminho da volta.
Uma vez lançado ao mar, o barco não tem volta,
Precisa seguir seu curso até seu destino final.
A meta é acertar, mas pode-se errar o alvo.
“Há
três formas de se encerrar a navegação,
Mas só uma terá bom final
Chegará o barco ao porto seguro,
Ou chegará ao porto inseguro,
Ou sofrerá naufrágio fatal?”
Mas só uma terá bom final
Chegará o barco ao porto seguro,
Ou chegará ao porto inseguro,
Ou sofrerá naufrágio fatal?”
“Há
este oceano, tão calmo,
Há essas águas, buliçosas e tranquilas, de um azul tão límpido e transparente.
Há esse céu, infinito, refulgente, glorioso, majestoso
São muitos os momentos na vida em que navegamos em dóceis águas”
Há essas águas, buliçosas e tranquilas, de um azul tão límpido e transparente.
Há esse céu, infinito, refulgente, glorioso, majestoso
São muitos os momentos na vida em que navegamos em dóceis águas”
“Mas
podem surgir de repente,
Nuvens negras que se formam,
E previdente anunciam
Uma grande tempestade
Despontando ao nascente.”
Nuvens negras que se formam,
E previdente anunciam
Uma grande tempestade
Despontando ao nascente.”
“E a doce brisa,
que,
Antes tão
suave e mansa
Agora
furiosa lança,
Sobre o
pequeno e débil barco
Seu sopro
forte e inclemente”
Ah! Minh’alma,
que te derretes agora, e até perdes o tino, sob a pancada
implacável de fortes ondas.
Ah! Entranhas minhas,
então não soubestes?
Este mar tão belo, tão majestoso, com suas ondas assimétricas, coroadas de espumas cintilantes, inebriam o olhar...é o mesmo que se revolta, que braveja e espumeja, que faz ouvir em meio ao temporal, entre relâmpagos e trovões, a robusta voz do criador!
“Ah! É nessa
hora então,
Que nos
sentimos tão nada,
Nos
sentimos tão ninguém,
Totalmente
dependente, desse ser, que verazmente,
Só ele,
ele somente
Único
autor da criação.”
“Ó mar tão terrível e belo, ó tempestade inaudita Diante de tuas vagas, qual ser que não tremeria Assim mesmo, às portas da morte, Qualquer que em ti sofresse, Dir-se-ia que de prazer, De satisfação morresse Nesse misto de terror, admiração e dor Decerto que compreenderia Que ante a face do criador Até mesmo a tristeza Saltaria de alegria.”
Meu Deus, que justo
és, tu que nos lança nesse mar como um frágil barco, sei senhor, é
para que não esqueçamos que dependemos de ti, sem tua presença nada
somos, pois era o Senhor mesmo quem estava no barquinho dos
discípulos.
Fosses tu, meu Senhor, quem destes ordem e logo o mar
se aquietou, cessou a fúria do vento e tudo se fez
bonança.
Meu Deus, que justo
és, sei que para nos aperfeiçoar é que nos manda as provações, para
nos moldar senhor. Ensina-me a compreender e não
desanimar.
“Destarte, meu Deus, eu creio, Não és somente a tormenta, Que qual labareda consomes, Antes a voz suave e mansa, Que traz perdão, salvação e paz A todos nós, meros homens, A quem por ti se orienta”
Meu Deus, que justo és, a provação é
só um momento, mas nossa vida, perdurando em ti, será sempre uma
eterna alegria. Ó Deus, tu és o eterno, nosso piloto, nosso porto
seguro além mar.
Meu Deus, precisamos do teu auxílio
nessa tempestade. Ajuda-nos a compreender Senhor, que sempre após a
tempestade, virá a bonança. Só não permitas, Senhor, que
naufraguemos neste mar. Amém.
João Batista
http://embuscadajoiaperdida.spaceblog.com.br/
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