sábado, 6 de fevereiro de 2016

Na Tempestade... Há Esperança de Bonança!

Blog de meuamorvirtual : Borboletando, Abraço Com Laço Entre Blogs

Nossa vida é como um oceano a ser atravessado pelo barco da nossa alma.

O destino desse barco é o outro lado.
Porém existe uma particularidade nesse oceano
Ele não nos oferece o caminho da volta.
Uma vez lançado ao mar, o barco não tem volta,
Precisa seguir seu curso até seu destino final.
A meta é acertar, mas pode-se errar o alvo.

 “Há três formas de se encerrar a navegação,
Mas só uma terá bom final
Chegará o barco ao porto seguro,
Ou chegará ao porto inseguro,
Ou sofrerá naufrágio fatal?”
 
 “Há este oceano, tão calmo,
Há essas águas, buliçosas e tranquilas, de um azul tão límpido e transparente.
Há esse céu, infinito, refulgente, glorioso, majestoso
São muitos os momentos na vida em que navegamos em dóceis águas”
 
 “Mas podem surgir de repente,
Nuvens negras que se formam,
E previdente anunciam
Uma grande tempestade
Despontando ao nascente.”

“E a doce brisa, que, Antes tão suave e mansa Agora furiosa lança, Sobre o pequeno e débil barco Seu sopro forte e inclemente”

Ah! Minh’alma, que te derretes agora, e até perdes o tino, sob a pancada implacável de fortes ondas.
Ah! Entranhas minhas, então não soubestes?

Este mar tão belo, tão majestoso, com suas ondas assimétricas, coroadas de espumas cintilantes, inebriam o olhar...é o mesmo que se revolta, que braveja e espumeja, que faz ouvir em meio ao temporal, entre relâmpagos e trovões, a robusta voz do criador!
 
“Ah! É nessa hora então, Que nos sentimos tão nada, Nos sentimos tão ninguém, Totalmente dependente, desse ser, que verazmente, Só ele, ele somente Único autor da criação.”

“Ó mar tão terrível e belo, ó tempestade inaudita Diante de tuas vagas, qual ser que não tremeria Assim mesmo, às portas da morte, Qualquer que em ti sofresse, Dir-se-ia que de prazer, De satisfação morresse Nesse misto de terror, admiração e dor Decerto que compreenderia Que ante a face do criador Até mesmo a tristeza Saltaria de alegria.”

Meu Deus, que justo és, tu que nos lança nesse mar como um frágil barco, sei senhor, é para que não esqueçamos que dependemos de ti, sem tua presença nada somos, pois era o Senhor mesmo quem estava no barquinho dos discípulos.
 
 Fosses tu, meu Senhor, quem destes ordem e logo o mar se aquietou, cessou a fúria do vento e tudo se fez bonança.

Meu Deus, que justo és, sei que para nos aperfeiçoar é que nos manda as provações, para nos moldar senhor. Ensina-me a compreender e não desanimar.

“Destarte, meu Deus, eu creio, Não és somente a tormenta, Que qual labareda consomes, Antes a voz suave e mansa, Que traz perdão, salvação e paz A todos nós, meros homens, A quem por ti se orienta”


Meu Deus, que justo és, a provação é só um momento, mas nossa vida, perdurando em ti, será sempre uma eterna alegria. Ó Deus, tu és o eterno, nosso piloto, nosso porto seguro além mar.

Meu Deus, precisamos do teu auxílio nessa tempestade. Ajuda-nos a compreender Senhor, que sempre após a tempestade, virá a bonança. Só não permitas, Senhor, que naufraguemos neste mar. Amém.

João Batista

http://embuscadajoiaperdida.spaceblog.com.br/

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