A
Ciranda
Meninazinha bonita dos olhos
ingênuos e grandes,
uma vez na ciranda eu perdi tua mão...
Sinto ainda fugir-me à flor da pele, aflita,
sua desesperada e última pressão!
uma vez na ciranda eu perdi tua mão...
Sinto ainda fugir-me à flor da pele, aflita,
sua desesperada e última pressão!
E a vida continuou, ora em lenta
pavana,
ora numa quadrilha, em tonta confusão.
Quantas vezes julguei, mas foi sempre ilusão,
viver aquela hora, entre as horas bendita,
ora numa quadrilha, em tonta confusão.
Quantas vezes julguei, mas foi sempre ilusão,
viver aquela hora, entre as horas bendita,
que uniu palma com palma e alma
contra alma...
Mas que busco afinal, que miragem acalma
tão inquieta procura em um mundo já findo?
Mas que busco afinal, que miragem acalma
tão inquieta procura em um mundo já findo?
Porém, o mundo não é só o que se
vê.
Talvez um dia eu morrerei sorrindo,
e só os anjos saberão por quê!
Talvez um dia eu morrerei sorrindo,
e só os anjos saberão por quê!
Mario Quintana
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários