"Nem todo mundo sabe que o verbo
querer fica melhor em dupla.
Um querendo de lá e outro querendo de cá viram dois que se completam.
E quando isso acontece, dois quereres ao mesmo tempo, os sinos sempre badalam, os olhos piscam feito estrelas, os corações batem mais forte, razões perdem completamente o sentido, tudo vira maravilha em volta, a vida quase fica tonta e o resto não importa.
Pena que gente é bicho tão complicado. Procura explicação pra tudo, justificativa, motivo nobre, benefício, julgamento. Perde muito tempo analisando. Dá importância além da conta a coisa menos importante do que o momento."
Um querendo de lá e outro querendo de cá viram dois que se completam.
E quando isso acontece, dois quereres ao mesmo tempo, os sinos sempre badalam, os olhos piscam feito estrelas, os corações batem mais forte, razões perdem completamente o sentido, tudo vira maravilha em volta, a vida quase fica tonta e o resto não importa.
Pena que gente é bicho tão complicado. Procura explicação pra tudo, justificativa, motivo nobre, benefício, julgamento. Perde muito tempo analisando. Dá importância além da conta a coisa menos importante do que o momento."
(trecho do conto
Sarnento, Pulguento, Magrinho, Uma Graça!, de Adriana
Falcão)
Olá, queridos amigos!
Li, há alguns dias, este conto para
os meus alunos, e fiquei encantada. Ele fala do amor entre uma
menina e um cachorro, que foram capazes de ver além da aparência,
que foram capazes de ver com o coração. E o amor é isto, não
importa se entre um homem e uma mulher, se entre amigos, entre
família ou entre uma pessoa e um animal, o verbo querer sempre fica
melhor quando existe reciprocidade, troca, quando é vivenciado em
dupla!
Beijos,
com carinho
Isabel
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