Quando o outono insolente vem os galhos desnudar...
Arranca todas as folhas pra árvore se entregar.
Insólita, vibra e geme essa árvore despida...
E se entrega então ao vento de uma forma desabrida!
O inverno vem castigá-la, ciumento, estarrecedor,
Fustiga todos os galhos, com muita raiva e furor.
Mas a gentil primavera, vendo a árvore despida,
A cobre de tantas flores, enchendo-a de amor e vida.
A árvore agradecida, se entrega em doce abandono,
Mas sente muita saudade da insolência do outono...
Mírian Warttusch
Olá, Isabel!
ResponderExcluirBelo poema da poetisa Mírian emoldurado pelo ciclo outonal... Parabéns a poetisa e também a você pela sensibilidade e beleza do blog.
Quanto a publicação do meu poema no Blogorama fique à vontade amiga. O meu agradecimento pela atenção, carinho e pela visita ao meu blog.
Aproveito para desejar-lhe uma abençoada semana marchetada de muita alegria e paz.
Beijos!
Oi Bel:
ResponderExcluirSempre um enorme prazer desfrutar da sua presença.
Pena só que não vi meu bloguinho na sua relação, buáaa.
Boa semana.
Bjs.:
Sil