Jardineiro Sou...
Mais um a andar e também a amar
pelos jardins da vida....
Novamente estou a cultivar a mulher
dos sonhos, moldando-a conforme os meus anseios...
Com medo da flor estou e, assim,
impedindo-a de soltar o seu perfume e aumentando a sua dor.
Sufoco-a...
Impeço-a de mostrar a sua beleza e o
amor exuberante pela vida.
Agora o jardineiro se vai, o destino o chama...
Vai, Mulher Ramada...
Vai, minha amada, pois agora estás
livre...
Livre para soltar o teu perfume e
desabrochar para o amor...
Releitura do conto “A
Mulher Ramada”,
de Marina Colasanti,
feita pelo meu
aluno Jonas, da EJA
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